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sobre o livro

Durante as décadas de 1940 e 1950, o escritor russo Vladimir Nabokov realizou em universidades americanas uma série de cursos sobre alguns dos pilares da literatura de seu país: Gógol, Turguêniev, Dostoiévski, Tolstói, Tchekhov e Górki. Em 1981, as aulas foram reunidas em livro nos Estados Unidos, graças ao editor Fredson Bowers, que organizou as anotações deixadas pelo autor de Lolita. Publicadas anteriormente pela editora Três Estrelas e esgotadas há tempos, essas lições preciosas são agora relançadas pela Fósforo.

Nelas, Nabokov analisa os principais livros e temas dos expoentes da literatura russa do século 19, bem como seus métodos de criação. O escritor não se furta a revelar sua admiração por Tolstói e demais predileções: “Aquele que prefere Dostoiévski ou Górki a Tchekhov nunca será capaz de apreender a essência da literatura e da vida russas”.

Além de desfazer equívocos e chavões sobre a Rússia e seus autores, Nabokov transforma essas lições em exercícios de liberdade, opondo-se de maneira implacável e irônica aos dogmas da crítica literária e às ideologias políticas.

Título
Lições de literatura russa
título original
Lectures on Russian Literature
tradução
Jorio Dauster
capa
Alles Blau
páginas
400
Peso
480 gr
ISBN
978-65-89733-16-4
ISBN Digital
978-65-89733-03-4
Data da publicação
30/06/2021

trechos

“Ao lidar com uma obra de arte devemos sempre ter em mente que a arte é um jogo divino. Esses dois elementos — o divino e o lúdico — são igualmente importantes. Divino porque é através desse elemento que o homem mais se aproxima de Deus ao se tornar um verdadeiro criador por conta própria. E é um jogo porque só continua

a ser arte enquanto nos seja permitido lembrar que, afinal de contas, se trata de algo inventado (…), em outras palavras, enquanto nossos sentimentos de horror ou repugnância não obscurecem a consciência de que estamos, como leitores ou espectadores, participando de um jogo complexo e interessante: no momento em que tal equilíbrio é rompido (…) deixamos de experimentar aquele sentimento misto de prazer, satisfação e vibração espiritual que constitui nossa reação à verdadeira arte.”

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