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capa direito a vagabundagem as viagens de isabelle Eberhardt editora fósforo

sobre o livro

Nesta coletânea de textos da viajante Isabelle Eberhardt, precedida por um ensaio da pesquisadora e organizadora Paula Carvalho, temos a chance de mergulhar na mente dessa personagem que desafiou os limites impostos por sua nacionalidade, seu gênero e seu tempo e de descontaminar nosso olhar das vivências ocidentais, capitalistas, coloniais, sexistas e binárias para compreender a vagabundagem como uma narrativa de experimentação da liberdade.

Conhecer a vida de Eberhardt é uma viagem, seja ela no espaço, no tempo ou pelas mais diversas teorias que rondam sua trajetória. Nascida em 1877 numa família russa radicada na Suíça, Eberhardt viveu em Genebra até o início da vida adulta, quando se mudou para a Argélia. Errante por excelência, perambulou pelo norte do Magrebe africano, descrevendo nos textos que publicava na imprensa francesa o dia a dia e as particularidades da região sob o domínio da colonização francesa. Trajando as vestimentas argelinas tradicionais que a tornaram conhecida, e com vívidas críticas à Europa, Eberhardt deixa clara sua identificação com os costumes árabes, tendo mais tarde inclusive se convertido ao Islã. Na sociedade argelina, vestia-se como homem, frequentava lugares destinados exclusivamente a eles e se comportava como um. Porém, nada em sua vida é assim tão simples. Casada com o soldado Slimène Ehni, ela ora assinava seus textos como Isabelle Eberhardt, ora como Mahmoud Saadi, sem nunca pedir licença para exercer o trânsito entre etnias, identidades de gênero e religiões que mostra justamente o que essa mulher curiosa reivindicava: o direito de ir e vir; o direito à vagabundagem.
Título
Direito à Vagabundagem: As viagens de Isabelle Eberhardt
ORGANIZAÇÃO
PAULA CARVALHO
tradução
MARIANA DELFINI
Capa
TEREZA BETTINARDI
páginas
280
Formato
13,5 x 20 cm
ISBN
9786589733669
ISBN Digital
9786589733904
Data da publicação
24/08/2022

Trecho

“Este livro é um convite à vagabundagem. […] essas histórias incitam o que há de melhor em nós, o desejo de estar no mundo e de se dirigir ao horizonte infinitamente renovado.”
— Silvana Jeha

“Eberhardt não foi a primeira nem a última viajante a se valer de indumentárias masculinas […] No entanto, Eberhardt, à diferença delas, viveu essa identidade masculina simultaneamente à feminina.”
— Paula Carvalho

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