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sobre o livro

Definido por Walter Benjamin a partir da obra de Baudelaire, o flâneur, é um sujeito errante e observador típico da literatura europeia do século 19. Ao tornar-se símbolo da modernidade ocidental, este homem protagonizou as páginas dos livros e as ruas da cidade com largueza, sendo foco de muitos estudiosos, apesar de seu intrínseco anonimato. No entanto, Lauren Elkin questiona: onde estava a flâneuse? E ao fazer isso, muda a direção do nosso olhar e deixa perceber que as mulheres caminhantes sempre estiveram ali, pelas mesmas vielas, nos mesmos cafés.

Ao longo dos capítulos, cada um dedicado a uma cidade diferente — Paris, Nova York, Tóquio, Veneza e Londres — Elkin mescla sua experiência pessoal como andarilha com a de escritoras e artistas que a antecederam: Jean Rhys, Virginia Woolf, Sophie Calle, Martha Gellhorn e George Sand (pseudônimo masculino escolhido a fim de desfrutar o privilégio de passar despercebida), rememorando o itinerário e o pensamento dessas mulheres. Flâneuse é uma verdadeira ode à exploração das cidades a pé, e clama pela presença de mulheres no espaço público e como figura literária. Intertextual por excelência, o livro, nas palavras de Bianca Tavolari, é “uma narrativa deliciosa e astuta, um verdadeiro manifesto peripatético que, além de um convite para calçar os sapatos e sair em uma caminhada pela cidade, é também uma proposta de rever o que entendemos por modernidade e, sobretudo, para que todos possam reivindicar o espaço urbano em seus próprios termos”.
Título
Flâneuse: Mulheres Que Caminham Pela Cidade Em Paris, Nova York, Tóquio, Veneza E Londres
tradução
Denise Bottmann
Capa
Violaine Cadinot
páginas
360
Formato
13,5 x 20 cm
ISBN
9786589733676
ISBN Digital
978-65-89733-90-4
Data da publicação
19/07/2022

Trecho

“Lauren Elkin é uma das nossas pensadoras críticas mais valiosas, a Susan Sontag da sua geração.”
— Deborah Levy

Flâneuse é uma obra marcada por tal subversão lúdica. Imagino Elkin como uma grafiteira feminista intrépida, rabiscando ‘Uma mulher teve aqui’ em cada parede que passa.”
— The Guardian

“Em certo sentido, o livro de Elkin é em si uma flânerie, um passeio onde o leitor pode encontrar uma pessoa inesperada — digamos, as diretoras de cinema Sophie Calle em Veneza e Agnès Varda em Paris, procurando locações — ou ter algumas ideias sobre Maio de 68 e os situacionistas.”
— The New York Times

Flâneuse, de Lauren Elkin, é um misto de história cultural e memórias pessoais. O livro celebra fervorosamente as mulheres que afirmaram sua liberdade e aguçaram suas identidades tomando as ruas — seja em passeios solitários, exploratórios ou em meio a multidões de manifestantes.”
— Los Angeles Times

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