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sobre o livro

Entre os anos de 1951 e 1952, Vladimir Nabokov ministrou aulas como professor convidado da Universidade de Harvard. Munido de um conhecimento amplo sobre Dom Quixote, foi para a sala de aula determinado a mudar a visão dos estudantes a respeito dessa obra. Com seu estilo único, cheio de ironia, bom humor e novas perspectivas sobre o clássico cervantino, Nabokov mostrou-se um profícuo professor e crítico literário.

As aulas, embora preparadas com maestria, ficaram guardadas em pastas por longos anos até que o editor Fredson Bowers as reuniu e transformou neste Lições sobre Dom Quixote. As anotações completas e os comentários que Nabokov guardava para si são trazidos à luz para quem quiser se aprofundar nos estudos das aventuras de Dom Quixote e seu companheiro Sancho Pança.

Mas, se o leitor desejar apenas uma leitura prazerosa acerca dos escritos de um exímio e sarcástico professor para seus alunos universitários, Lições sobre Dom Quixote têm outra chave interpretativa, se transformando em uma nada ortodoxa aula sobre a arte de lecionar.

Seja qual for o motivo do interesse, trata-se de um livro que nos apresenta uma nova proposta de análise da obra de Cervantes, tirando-a da classificação de comédia atribuída usualmente pela crítica para provar aos estudantes — e agora, aos leitores — que o clássico espanhol é também uma obra brutal, um verdadeiro retrato da escuridão da Idade Média. Lições sobre Dom Quixote é uma preciosa oportunidade de conhecermos um autor clássico por meio de outro, pois pela mirada perspicaz e erudita de Nabokov, descortina-se para nós um novo Cervantes.

Título
Lições sobre Dom Quixote
Tradução
Jorio Dauster
Prefácios
Fredson Bowers, Guy Davenport
Capa
Alles Blau
Páginas
304
Formato
15,7 x 23 cm
ISBN
9786584568273
ISBN Digital
9786584568037
Data da publicação
11/05/2023

Destaques

“Com percepção apurada, [Nabokov] já reconhece alguns dos desvios presentes em estudos de viés romântico, como o de Aubrey Bell, e se detém na análise de personagens, questões estruturais e temáticas, chegando à ideia de que a obra se equilibra entre derrotas e vitórias e que o cavaleiro concentra na própria representação a síntese entre gentileza, desamparo, altruísmo e coragem.”
– Maria Augusta Vieira

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