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sobre o livro

Usar um turbante com cores vibrantes pela primeira vez, sentir o vento balançar os cabelos sem o peso dos produtos químicos, reconhecer nos filhos os traços da ancestralidade. Esses são alguns dos temas que Bianca Santana expurga em busca do encontro com sua negritude nesta nova edição, revista e ampliada, de Quando me descobri negra.

A autora traz à tona sua trajetória de autorreconhecimento e aceitação. Mesclando trechos autobiográficos à história recente do país com pinceladas de ficção, Santana narra sua passagem por um processo complexo de letramento racial, aceitação do corpo e reconhecimento familiar. Tudo isso enquanto se desvencilha do racismo brasileiro presente no bairro de classe média, na cliente branca do restaurante que acha que negros são serviçais, na ação violenta da polícia, no bullying sofrido na escola e na desigualdade salarial no trabalho.

Com a altissonante frase “Tenho trinta anos, mas sou negra há dez”, a autora inicia essa jornada que há tempos vem ajudando pessoas negras a se aceitarem e pessoas brancas a compreenderem o papel que podem desempenhar na luta antirracista. Com textos curtos e um olhar acurado, Quando me descobri negra é um verdadeiro marco no processo de diversos avanços que o movimento negro vem conquistando.

De Neusa Santos Souza a Chimamanda Ngozi Adichie, Bianca Santana evoca todas as formas de conhecimento para avançar nessa luta diária contra o preconceito. Valendo-se da ternura do cheiro do arroz-doce com cravo e canela servido numa roda de saberes de mulheres negras ao luto pela perda prematura e traumática do pai, Quando me descobri negra é um clássico contemporâneo que já faz parte da formação do que sonhamos para um novo projeto de nação.

Título
Quando me descobri negra
INTRODUÇÃO
MARIA LÚCIA DA SILVA
CAPA
DANILO DE PAULO | MERCURIO.STUDIO
IMAGEM DE CAPA
ISABELA ALVES
PÁGINAS
104
FORMATO
10,5 X 15,5 CM
ISBN
9786560000018
ISBN Digital
9786584568761
Data da publicação
15/06/2023

DESTAQUES

Quando me descobri negra fala com sutileza e firmeza de um processo de descoberta inicialmente doloroso e depois libertador. Bianca Santana, através da experiência de si, consegue desvelar um processo contínuo de rompimento de imposições sobre a negritude, de desconstrução de muros colocados à força que mpedem um olhar positivo sobre si.” — Djamila Ribeiro

“Escritos romantizados, tristes e fortes, delicados e agudos, de uma dura e naturalizada realidade que se reinventa em vermelho e cinza a cada dia nas periferias, mas também nos espaços de classe média universitária ou médica, ou ainda nos voos São Paulo-Paris.” — Douglas Belchior

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