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sobre o livro

Originalmente publicado em 1989, A casa de barcos é até hoje uma das obras mais emblemáticas do estilo literário que rendeu a Jon Fosse o prêmio Nobel de literatura em 2023.

Narrado no ritmo frenético de um homem tomado pela angústia, o romance combina temas recorrentes da literatura mundial — amizade, ciúme e triângulos amorosos — com um estilo inovador e hipnótico, no qual um narrador pouco confiável mantém a tensão até a última página, nos fazendo avançar e recuar ao sabor do seu fluxo de consciência.

A história se passa em uma pequena cidade costeira da Noruega, próxima a um fiorde. O protagonista é um homem solitário. Sem nunca ter se estabelecido profissionalmente, ele vive com a mãe e ganha algum dinheiro tocando guitarra em bailes da região. O encontro fortuito com Knut, um amigo de infância que mudara de cidade e agora volta para passar o verão com a esposa e as duas filhas, é o evento que desencadeia no narrador o sofrimento que o obriga a escrever. O convívio inesperado com a esposa do amigo traz à tona memórias da juventude dos dois e reabre feridas mal cicatrizadas.

Neste romance virtuoso, que mescla ousadia estilística e elementos de thriller escandinavo, é possível experimentar fisicamente o transe literário criado por Fosse. Como os personagens, apequenados e à deriva ao pé do imenso fiorde, ao nos deixarmos levar por estas páginas, experimentamos uma das mais perfeitas traduções literárias dos tormentos humanos.

Título
A casa de barcos
Título Original
Naustet
Tradução
Leonardo Pinto Silva
CAPA
Denise Yui
Formato
13,5 x 20 cm
PÁGINAS
144
ISBN
9786560000063
ISBN Digital
9786560000308
Data da publicação
11/03/2024

DESTAQUE

“Nem sempre o grande drama exterior é um fator determinante nas nossas vidas. Pelo contrário, somos afetados por eventos menores, aparentemente banais e até mesmo aleatórios, cujas consequências e dimensões são imprevisíveis. Fosse nos convence disso, o que dá a este romance uma perspectiva perturbadora.”
— Simen Skjønsberg, Dagbladet

“Jon Fosse tem um estilo quase displicente, sussurrante e discreto, e já neste romance inicial, que se converteu num clássico contemporâneo na Noruega, conseguiu elevar a contenção e o murmúrio a um grau de perfeição.”
— Klaus Rothstein, Weekendavisen

“Como poucos, o autor conseguiu criar sua própria expressão literária.”
— Parecer do prêmio de literatura do Conselho Nórdico de 2015

“Fosse é o poeta do desconhecido. Talvez seja assim que podemos explicar o seu imenso sucesso: ele nos dá algo que nos falta.”
— Parecer do prêmio internacional Ibsen de 2010

“A condição humana é um tema central para Fosse, independentemente do gênero. A coragem do autor em se abrir para as incertezas e ansiedades da vida cotidiana está por trás do extraordinário reconhecimento de sua obra.”
— Parecer do prêmio Nobel